sábado, 7 de maio de 2011

Nova Chance

"Este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado ( Lucas 15:24)
Quando lemos o texto de hoje, podemos lembrar que Judas caminhou com Jesus por tanto tempo e, mesmo assim, entregou seu Mestre aos que queriam matá-lo. Também nos desafia o fato de que Jesus compartilhou com o traidor aquela refeição tão importante.
A ceia da amizade e do prenúncio da morte do Salvador assumia, naquele momento, outro tom. Era como dizer: "Há um traidor entre nós - alguém que parece ter os mesmos interesses de todos mas, no fundo, tudo o que faz é visando a si mesmo". Para Jesus, havia a expectativa de sofrimento e morte pelos pecados da humanidade para proporcionar vida eterna. Será que alguém ficou perplexo com a tranquilidade de Judas em cear junto com todos e logo depois entregar Jesus por um valor irrisório para um ato tão hediondo? Ao cair em si, todavia, Judas não se arrependeu do ato - sentiu remorso, apenas. Em sua insensatez, pareceu-lhe único o caminho do suicídio. E pensar que Jesus esteve sempre ali, pronto para ouvir, atender, restaurar. Ele perdoou a tantos, restaurou a Pedro, atendeu as dúvidas de Tomé, manifestou-se aos seus amigos - discípulos medrosos e covardes, derramo-lhes o Espírito Santo. Mas a Judas restou a autoexclusão do grupo e da existência, que já não mais lhe cabiam.
Judas é a figura do pseudodíscipulo, do desperdício da grande oportunidade de deixar-se transformar pela proximidade com o Mestre por não ter coragem de se arrepender e mudar. Você já se sentiu como Judas? Tão perto do Mestre e, no entanto tão longe? Já andou com Ele e conheceu a paz que Ele traz mas, por alguma razão, afastou-se de sua Presença e teme não ser mais aceito? Não importa a que distância de Deus você esteja, há sempre a chance de voltar para os braços do Pai. Ele o receberá como o pai do filho perdido. Venha correndo!


Volte para Deus e aproveite a nova chance de ter um relacionamento com Ele.

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